Fazer ou não terapia? Confira alguns sinais que podem ajudar nessa decisão 5m2w6v
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Recorrer a ajuda de um profissional não é algo só para quem está na pior; todos deveriam ter o a essa interessante experiência de autoconhecimento

É comum as pessoas indicarem terapia umas pra outras. O famoso “vai pra terapia!” que pode vir de alguém que gosta ou não de você… mas, independentemente disso, a questão permanece: quando devemos ir atrás de uma profissional que possa nos auxiliar no processo de “cura” ou autoconhecimento? Essa é uma questão complicada, e muito disso é proveniente do estigma que a terapia tem em nossa sociedade. Esse preconceito parece estar sustentado por duas pontas antagônicas: de um lado, há pessoas que pensam que a terapia é algo que serve só pra quem está na pior, como se fosse uma espécie de “purgatório” da saúde mental ou a última saída. O outro lado é a ideia de que todo mundo deve fazer terapia, neste caso, ela deixa de ser, então, o purgatório e vira a “chave para o alcance do céu emocional”, ou seja, tudo o que acontece na vida das pessoas precisaria do consentimento da terapeuta. Ambas as ideias estão equivocadas!
A realidade é: nem céu, nem inferno; a terapia é muito terrena. Não é algo que todo mundo deva fazer, tampouco algo que serve só pra quem está na pior. Em primeiro lugar, o importante é que todos possam ter o a ela. Considerando esta possibilidade, a escolha deve se pautar, na maioria das vezes, na vontade do indivíduo. É claro que existem situações em que existe uma certa pressão de quem está próximo para que se procure ajuda. Isso ocorre em situações de dependência de substâncias, por exemplo. Nesse caso, é tarefa da terapeuta construir o sentido da continuidade e ajudar o paciente a permanecer em tratamento por vontade própria, e não pressão dos pares. E como saber quando você, ou alguém próximo, se beneficiaria da ajuda de um profissional de saúde mental?
Existem alguns indicadores que, se observados, podem ajudar na decisão de iniciar uma conversa com um terapeuta:
- Sente-se desanimado, angustiado e deslocado do mundo em que vive, com dificuldade para conviver ou interagir com outras pessoas, causando sofrimento ou prejudicando relacionamentos;
- Faz uso abusivo de álcool ou outras drogas para lidar ou se anestesiar de determinados problemas;
- Tem dificuldade de viver o momento, sempre preocupado com o que está por vir, reage frequentemente com irritabilidade e impaciência;
- Percebe que está sempre se envolvendo com o mesmo tipo de parceiro amoroso apesar de almejar um modelo diferente de parceria;
- ou por alguma situação traumática ou ando por momento de muito estresse emocional.
Se você me perguntasse: “Camila, você acha que eu devo ir pra terapia">
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