Desemprego sobe a 8,3% no 2º trimestre e atinge maior taxa desde 2012, diz IBGE 39u7

  • Por Jovem Pan
  • 25/08/2015 09h46
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<p>Ao longo de 2014 Ernesto Rodrigues/Folhapress emprego desacelera

O desemprego no Brasil subiu para 8,3% no segundo trimestre de 2015, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em comparação com o primeiro trimestre de 2015 (7,9%) e com o segundo trimestre de 2014 (6,8%), esta é a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012.

Aproximadamente 8,4 milhões de pessoas estão desempregadas, subindo 5,3% em relação ao primeiro trimestre de 2015 e 23,5% em comparação com o segundo trimestre de 2014.

Segundo o instituto, a população com trabalho foi estimada em 92,2 milhões, número estável nas duas comparações.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados nesta terça (25) pelo IBGE. A Pnad Contínua leva em consideração dados de 211.344 domicílios particulares permanentes distribuídos em cerca de 3.500 municípios.

Para as considerações do IBGE, desempregado é quem não tem trabalho e procurou nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados para a pesquisa.

Desemprego no Brasil

No segundo trimestre de 2015, em relação ao mesmo período do ano ado, o desemprego cresceu em todas as regiões.

Na região Norte, o desemprego ou de 7,2% para 8,5%. No NOrdeste, de 8,8% para 10,3%; Sudeste, de 6,9% para 8,3%; Sul, de 4,1% para 5,5% e Centro-Oeste, de 5,6% para 7,4%.

Já entre os Estados, mais o Distrito Federal, Santa Catarina apresentou a menor taxa, com 3,9%, enquanto Bahia teve a maior, 12,7%.

Carteira de trabalho e renda

De acordo com o IBGE, 78,1% dos empregados no setor privado possuem carteira de trabalho assinada. Com o ajuste da inflação, o rendimento médio real do trabalhador foi de, aproximadamente, R$ 1.882.

Pesquisa Mensal de Emprego

O IBGE, além da Pnad Contínua, também divulga a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que conta com dados mensais do mercado de trabalho. Esta é baseada em seis regiões metropolitanas brasileiras: Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Na última PME, divulgada na semana ada com os resultados de julho, o desemprego subiu a 7,5%. O valor é o maior para o mês em seis anos.

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