Empresas devem se preparar para uma transição ‘menos traumática’ na reforma tributária 5d2v2d

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Especialistas recomendam ajustes no balanço financeiro, revisão da formação de preços de venda e análise de cenário

  • 18/01/2025 06h00 - Atualizado em 19/01/2025 13h44
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Gadini/Pixabay Três notas de R$ 50 enfileiradas na vertical Aprovação de projetos como a PLP 68/24 marca o início de um processo que promete transformar a dinâmica de cobrança de impostos no país.

Com a aproximação da reforma tributária no Brasil, que deve entrar em transição em 2025, especialistas alertam para a importância de uma preparação adequada para minimizar os impactos das mudanças. A aprovação de projetos como a PLP 68/24 marca o início de um processo que promete transformar a dinâmica de cobrança de impostos no país.

De acordo com Eliete Carvalho Cirielli, diretora de Tributos e Perícia Contábil da ABordin Consultores, e Pier Paolo Atti, sócio da IRKO, este ano é decisivo para as empresas ajustarem suas operações e garantirem uma transição mais suave.  “O ideal é que as empresas comecem os preparativos desde já, pois 2026 trará desafios significativos, como a complexidade na determinação dos novos tributos e o impacto sobre os preços ao consumidor final”, pontua Atti. Ele destacou a necessidade de colaboração entre governo, empresas e sociedade civil para garantir a efetividade do processo.

Eliete Carvalho enfatiza a relevância de ajustes no balanço financeiro, incluindo a constituição de créditos tributários que serão afetados pela reforma. “É necessário parametrizar os sistemas atuais para evitar inconsistências durante a transição, revisar contratos considerando as novas regras e calcular cenários para os preços praticados”, explicou.

Entre as principais recomendações para as empresas estão: 6d6i48

  • Revisão da formação de preços de venda;
  • Análise de cenários de compra e venda;
  • Atualização dos créditos contabilizados;
  • Adequação de sistemas contábeis e ferramentas de análise;
  • Ajuste nas obrigações órias.

Atti também sugere a criação de grupos de trabalho especializados para lidar simultaneamente com o sistema fiscal atual e o que entrará em vigor. “É fundamental reavaliar a localização das bases operacionais, considerando que alguns incentivos fiscais regionais podem deixar de fazer sentido”, afirmou. Os especialistas são unânimes ao destacar a necessidade de consultorias especializadas. “Contar com profissionais qualificados é essencial para realizar simulações, comparativos entre os regimes tributários e identificar os impactos operacionais das mudanças”, concluiu Eliete.

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