Nenhum governo pode impedir a ‘revolução’ energética, diz Guterres em cúpula com Lula 1y732a

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Comentários do secretário-geral da ONU foram feitos no momento em que o presidente americano, Donald Trump, retirou novamente os EUA do acordo climático de Paris

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2025 21h56
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ANGELA WEISS / AFP O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres Lula e o chefe da ONU reuniram 17 líderes mundiais para uma cúpula virtual

Nenhum governo “pode parar a revolução da energia limpa”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, nesta quarta-feira (23), no final de uma cúpula virtual sobre o clima, enquanto os Estados Unidos voltam a priorizar as energias fósseis. “A ciência está do nosso lado e a economia mudou”, disse Guterres a repórteres no final da cúpula, organizada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo país sediará a COP30 em novembro, em Belém do Pará. Embora ele não tenha mencionado nenhum país específico, seus comentários foram feitos no momento em que o presidente americano, Donald Trump, retirou novamente os EUA do acordo climático de Paris e prometeu “impulsionar” a extração de carvão e priorizar os combustíveis fósseis de forma generalizada.

Nesta quarta-feira, Lula e o chefe da ONU reuniram 17 líderes mundiais para uma cúpula virtual a portas fechadas com o objetivo de impulsionar os esforços climáticos antes da COP30, em Belém. Os presidentes chinês, Xi Jinping, francês, Emmanuel Macron, turco, Recep Tayyip Erdogan, queniano, William Ruto, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estavam entre os participantes.

“Ouvi uma mensagem de unidade. Sim, o nosso mundo enfrenta enormes ventos contrários e uma infinidade de crises. Mas não podemos permitir que os compromissos climáticos sejam descarrilados”, insistiu Guterres, que acredita que “o caminho para sair do inferno climático a pelas energias renováveis”.

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O planeta vive seu terceiro ano consecutivo de temperaturas historicamente altas, depois de 2024 se tornar o ano mais quente já registrado, superando o recorde estabelecido em 2023.

*Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório

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