Presidente das Maldivas sai ileso de explosão em barco presidencial 22ii

  • Por Agencia EFE
  • 29/09/2015 01h17
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Colombo, 28 set (EFE).- O presidente das Maldivas, Abdullah Yamin, saiu ileso de uma explosão nesta segunda-feira na embarcação presidencial em que ele e a primeira-dama, Fátima Ibrahim – que ficou ferida – viajavam.

A explosão ocorreu quando o barco presidencial chegava à capital do arquipélago, Malé, desde a ilha de Hulhule, onde fica o aeroporto internacional Ibrahim Nasir, onde o chefe de Estado e sua esposa chegaram após concluirem a peregrinação à Meca, disse à Efe o porta-voz de presidência, Mohammed Hussein Shareef.

Além da primeira-dama, um guarda-costas e um ajudante do presidente também ficaram levemente feridos, e todos foram levados para o hospital.

A explosão aconteceu quando a embarcação “Finifenmaa” atracava no píer, o que provocou a quebra dos vidros e a queda de uma porta, acrescentou Shareef.

O presidente e sua esposa foram rapidamente transferidos a um barco da polícia.

“As investigações estão em andamento. O ponto de partida é que pode ter sido um acidente, possivelmente mecânico, ou uma explosão relacionada com o motor, mas nada pode ser descartado até que confirmarmos completamente”, explicou o porta-voz.

O chefe da polícia, Hamdhoon Rasheed, detalhou que já iniciou uma investigação conjunta com as Forças de Defesa Nacional e destacou que “pediu ajuda aos Estados Unidos e à Austrália”.

“Queremos garantir ao povo maldivo que investigaremos este incidente seriamente e que descobriremos a verdade”, disse Rasheed em entrevista coletiva.

O arquipélago maldivo vive tensões políticas desde a expulsão do poder do presidente Mohammed Nashid em 2012, o primeiro eleito democraticamente no país.

Yamin, meio-irmão do ditador Maumun Abdul Gayum e o sexto presidente da história das Maldivas, chegou ao poder em 2013 após vencer nas urnas Nashid por seis mil votos em uma eleição muito polêmica.

Nashid foi condenado em março por terrorismo por ter mandado prender um juiz durante seu mandato de 2008-2012, um processo que, segundo seu partido, esteve infestado de irregularidades. EFE

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