Itália deve anular votação sobre cidadania no país 4i10j
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Baixa participação do eleitorado ameaça invalidar o plebiscito, que exige quórum de mais de 50% dos eleitores para ter validade

No último domingo (8), os italianos foram convocados às urnas para decidir sobre importantes mudanças nas regras trabalhistas e na obtenção de cidadania no país. A votação, que se estendeu até a tarde de segunda-feira, enfrenta agora o risco de ser anulada devido à baixa participação dos eleitores. Para que o plebiscito seja validado, é necessário que pelo menos 50% mais um dos eleitores compareçam às urnas. No entanto, até o momento, apenas 22 a 23% dos eleitores participaram, levando as autoridades a estenderem a votação por mais uma hora em toda a Itália.
O plebiscito incluiu cinco questões principais, entre elas, propostas de mudanças nas leis trabalhistas e a facilitação do processo de obtenção de cidadania italiana. Atualmente, a legislação exige que um indivíduo resida na Itália por 10 anos antes de solicitar a cidadania. A proposta, que conta com o apoio de partidos de centro e esquerda, sugere a redução desse período para cinco anos. No entanto, a baixa participação dos eleitores foi em parte resultado de um boicote promovido por partidos de direita e pela primeira-ministra Giorgia Meloni, que se opõem às mudanças propostas.
A possível anulação do plebiscito pode ser vista como uma vitória para o governo e um revés significativo para a oposição, que busca flexibilizar as leis de cidadania. Esta questão é particularmente sensível, dado o problema demográfico enfrentado pela Itália, que lida com uma queda populacional devido à baixa taxa de natalidade. Os resultados preliminares do plebiscito estão previstos para serem divulgados na tarde de segunda-feira, horário local, e novas atualizações serão fornecidas à medida que mais informações se tornem disponíveis.
*Com informações de Luca Bassani
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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